As novas famílias que transformam os mercados

O mercado consumidor altera-se a cada nova década que se passa. Com o advento de novos costumes, hábitos e com a mudança na constituição familiar, empresas e negócios devem se atentar a essas transformações para avaliar o impacto que terão no mercado em que atuam.

As alterações nas características da família brasileira já instigam novos desafios para negócios consolidados no mercado e que necessitam se adequar aos novos tempos, visto que o planejamento de muitas empresas está defasado com o panorama atual e com as tendências que alertam para as modificações no futuro.

A mudança mais simbólica na formação da família brasileira é percebida no aumento da proporção de casais sem filhos. Entre 2004 e 2013, o índice aumentou 33% no Brasil, de acordo com a pesquisa Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2014 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esses dados possivelmente indicam o reflexo do aumento da escolarização das mulheres, que passam cada vez mais a adiar a maternidade para continuar os estudos. Dentro dessa mesma pesquisa, descobriu-se que entre as mulheres que trabalhavam, 44% têm um só filho. O porcentual cai para 14,4% entre as que estudam e trabalham. Já entre as que só estudavam, 7,1% têm filhos únicos.

Outro levantamento do IBGE aponta para o crescimento de famílias chefiadas por mulheres, de 24% no ano 2000 em 44,8 milhões de domicílios particulares para 38,7% no ano 2010 em 57,3 milhões de domicílios. De acordo com o IBGE, o chefe de família é reconhecido como tal pelos demais moradores do domicílio.

Embora as famílias brasileiras tenham menos filhos, o endividamento é algo comum para quase 60% das famílias, segundo estudo da Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. De acordo com a CNC, o cartão de crédito ainda é o principal tipo de dívida, com 73,4% das famílias endividadas nesse tipo de financiamento.

Outra importante pesquisa, divulgada pela SPC Brasil, mostrou que entre os itens considerados como necessários para a família brasileira, em 2014, foram os gastos concentrados principalmente na compra de roupas, lembrada por metade dos consumidores – os outros gastos mais mencionados foram a conta de celular e de internet (30%) e a compra de calçados (30%).

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